São Luís, 16 de junho 2021.

 

Querido e amado Duque, 


Por meio desta carta, gostaria de expressar a falta que você nos faz, a saudade que eu tenho de te ver correndo pela nossa casa, e a vontade de te trazer de volta para os meus abraços. Abraços esses que eram tão aconchegantes, mesmo com os meus grandes, porém delicados, braços entrelaçados no seu pequeno e frágil corpo. A você, meu amor, fui atenta. E com tamanho zelo, eu o aconchegava nesse abraço, que para os outros, poderia durar apenas 2 minutos, mas para nós era como uma eternidade, que encantava o meu pensamento. Essa eternidade não era aquela que queremos que acabe, mas aquela em que pedimos para se repetir dia após dia. Sinto muita saudade do seu latido quando chegávamos em casa após mais um dia na escola, ou de seus pulinhos quando acordávamos e você vinha nos dizer o seu lindo e fofo "bom dia". Vivíamos essas situações em cada vão momento.

Você não sabe o quanto faz falta e o quanto nós o amamos em vida...um tempo tão curto, mas pelo menos, nós sabemos que foi bem aproveitado, e em outras palavras, ele foi infinito enquanto durou! Não posso dizer que foi um tempo mal aproveitado, pois sempre fomos atentos a te dar e demonstrar, todo amor que sentíamos por você. 

Lembro-me bem dos momentos em que você nos fazia rir...Eu ria meu riso, mas agora preciso enxugar meu pranto. E por mais que exista solidão em meu coração, esse não foi o fim do meu amor por ti. Tão infinito foi o amor que senti. 

Infelizmente, tenho que me despedir, meu lindo e amado cachorrinho. Saiba que sempre te amaremos e que sempre terás teu lugar guardado em nossos corações!

Adeus meu lindo anjinho, deixe os anjos alegres com seus pulinhos.


Com amor, Alexia



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Aluna: Alexia de Aguiar Moraes

Texto-base: Poema Soneto da Fidelidade, de Vinicius de Moraes

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